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Intervenção promove a integração entre agências de inteligência
A criação de protocolos de atuação, a realização de treinamentos e a aquisição de equipamentos são algumas das iniciativas da Intervenção Federal para fortalecer o trabalho de Inteligência nos Órgãos de Segurança Pública (OSP), no Corpo de Bombeiros Militares e na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP). Medidas vêm sendo tomadas para melhorar o fluxo de informação e para que esta ocorra de forma mais ágil e segura. O objetivo é dar mais confiabilidade e precisão às ações de repressão à criminalidade no estado.
O primeiro passo foi promover uma maior integração entre esses agentes que atuam na área de Inteligência, através de uma agenda de reuniões programadas em vários níveis. Para quem está trabalhando nos projetos estratégicos, os encontros passaram a ser semanais. E, mensalmente, integrantes das Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) do estado realizam reuniões em que ocorre a revisão doutrinária e trocam informações sobre os cenários das suas áreas de atuação. Essas ações foram fundamentais para a redução dos índices de violência no estado, com destaque para as operações conjuntas que tem sido precedida de trabalhos de inteligência nos quais se definem objetivos importantes e chefes dos grupos criminosos.
O diretor de Inteligência do GIF, Tenente-Coronel Marcelo Schneider, explica que o objetivo das reuniões é fazer com que esses agentes se conheçam e estabeleçam o hábito de trabalhar em conjunto:
“Os profissionais de inteligência passam a se conhecer e a estabelecer trocas de informações de forma mais direta e confiável. Evita-se muita gente trabalhando no mesmo assunto. Essa troca ocorre sempre com a autorização dos comandantes das corporações e órgãos de segurança”.
A confiabilidade e a segurança dessa troca de informações foi reforçada com o emprego de tecnologia. Através do GIF, as agências de inteligência tiveram acesso a um sistema que criptografa a troca de mensagens. Será firmado um convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) para a aquisição de um sistema de troca informação que integre esses setores dos OSP e SEAP.
Outra meta estabelecida no Plano Estratégico da Intervenção é a elaboração de protocolos de Inteligência. Esse documento define as práticas da obtenção e informações, dentro da esfera legal da legislação brasileira. O Governo Federal dispõe de um Plano Nacional e o estado do Rio de Janeiro conta, desde 2015, com uma Doutrina de Inteligência em Segurança Pública. Com o apoio do GIF, está se elaborando a Política, e a estratégia de Inteligência de Segurança Pública, que deverão ser publicados até o fim da Intervenção.
Criada para os grandes eventos esportivos realizados no Rio, a Central de Inteligência Integrada também foi reativada pela SESEG por orientação do GIF durante as eleições e é mais um instrumento a favor da segurança pública. Nela reúnem-se os agentes das OSP, SEDEC e SEAP além de outros agentes públicos que tenham a necessidade de estar envolvidos nas análises que vão definir as tomadas de decisões em casos de grande repercussão.
A capacitação de quem atua na coleta de informações e na tomada de decisões é outra meta do Plano Estratégico da Intervenção cumprida pelo GIF. Já são 88 agentes formados em cursos e estágios oferecidos pelo Centro de Inteligência do Exército Brasileiro (CIE), que ofereceu também nove vagas para cursos integrais. Entre eles, está o curso de Inteligência Cibernética, que prioriza a tecnologia a serviço da segurança pública.
Governo do Brasil, com informações do Gabinete de Intervanção Federal