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Ação Comunitária realiza mais de nove mil atendimentos no Jardim Catarina
Com o objetivo de levar serviços de cidadania, lazer e saúde à população do Jardim Catarina, em São Gonçalo, o Gabinete de Intervenção Federal e o Comando Conjunto realizaram, no último sábado (29), uma ação comunitária na região. Durante o evento, que aconteceu no CIEP Anita Garibaldi, foram realizados mais de nove mil atendimentos - 2.626 de saúde, 3.078 de lazer e 3.387 de cidadania. A ação foi realizada em parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, Prefeitura de São Gonçalo, instituições jurídicas e privadas.
Além de serviços como emissão de documentos, balcão de empregos, assistência jurídica e vacinação, crianças e adolescentes puderam aproveitar o espaço com atividades recreativas. O Interventor Federal, General Braga Netto, acompanhou de perto as atividades e destacou a importância de ações como essa.
"Eu tenho dito, e realmente tenho a absoluta convicção, de que a questão da segurança não pode se resumir apenas à presença das Forças Armadas e policiais nas comunidades. Se as políticas sociais não se apresentarem, não encontraremos solução para os desafios da segurança no nosso estado".
Essa foi a terceira ação comunitária realizada pelo Gabinete de Intervenção Federal e o Comando Conjunto - a primeira foi na Vila Kennedy e a segunda na Praça Seca. No total, mais de 34 mil atendimentos foram realizados.
Ações permitem a entrada dos serviços públicos
As Ações Comunitárias de Segurança, promovidas pelo Gabinete de Intervenção Federal (GIF) com o apoio de órgãos públicos, vão além da oferta de serviços sociais. Elas fazem parte de um planejamento estratégico de retomada de território, reorganização das ações de policiamento e redução dos índices de criminalidade dentro e no entorno das comunidades atendidas.
Ao desobstruir ruas, com a retirada de barricas construídas pelos criminosos, as ações abrem caminho também para a entrada de serviços públicos. Desde o início da Intervenção Federal, em fevereiro, cem imóveis que estavam em poder de traficantes foram retomados e 745 obstáculos (barricadas) montados nas ruas foram removidos. Com isso, foi possível retirar cem toneladas de lixo dessas localidades, além da retomada das manutenções da rede elétrica e de saneamento. A escolha das comunidades é estratégica: está relacionada com a missão de reduzir crimes como roubo de cargas e veículos, tráfico e a atuação das milícias que ocorrem no entorno dessas comunidades.
As Ações Comunitárias de Segurança duram em média dois meses em cada território, mas para que os efeitos da estabilização perdurem também é feito um replanejamento das ações de repressão ao crime.
O patrulhamento ostensivo é reformulado e os agentes de segurança passam por capacitação. Na Vila Kennedy, a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) foi desativada e os policiais passaram a integrar o efetivo do 14º BPM (Bangu). Alguns resultados já são visíveis: entre os meses de março e abril, o número de roubo de carga caiu 93% em relação ao mesmo período de 2017, na área de atuação do batalhão. Os roubos de veículos também diminuíram. Foram 12 em março e abril, contra 32 entre janeiro e fevereiro.
Governo do Brasil, com informações do Gabinete de Intervenção Social